sexta-feira, 27 de abril de 2012

NÃO AO PRECONCEITO





Objetivos 
- Estimular o respeito à diversidade. 
- Formar cidadãos preocupados com a coletividade. 

Tempo estimado O ano todo. 

Materiais necessários 
Retalhos de tecidos de diversas cores e estampas, linha, agulha, botões, papel, lápis de cor e giz de cera. 

Desenvolvimento
Atividade 1 Reúna a turma em círculo para ouvir você ler histórias que tratem da diversidade e valorizem o respeito à diferença. Peça que todos comentem. A roda de conversa pode ser aproveitada para debater eventuais conflitos gerados por preconceitos. 

Atividade 2 
Convide os pais para fazer, junto com os filhos, uma oficina de bonecos negros. Ofereça o material necessário. 
Depois de prontos, deixe-os à disposição na sala para as brincadeiras ou organize um revezamento para que as crianças possam levá-los para casa. 
Os pequenos criam laços com esses objetos e se reconhecem neles. 

Atividade 3 Um dos problemas enfrentados pelas crianças negras é relacionado aos cabelos. Não é difícil ouvir algumas falando que gostariam de tê-los lisos. 
Mexer nos cabelos e trocar carinho é uma forma de cuidar delas, romper possíveis barreiras de preconceitos e aprender que não existe cabelo ruim, só estilos diferentes. Sugira que a turma desenhe em uma folha os diferentes tipos de cabelos (textura, cor etc.) que existem. 

Atividade 4 
Peça pesquisas sobre a história de alimentos e músicas de diversas origens. Planeje momentos de degustação e de escuta. As aulas de culinária são momentos ricos para enfocar heranças culturais dos vários grupos que compõem a sociedade brasileira. Conhecer músicas em diferentes línguas é um bom caminho para estimular o respeito pelos diversos grupos humanos. Isso se aplica a todas as formas de arte. 

Avaliação
Observe em brincadeiras e falas se as crianças aceitam bem a diversidade e se todos valorizam suas origens e a auto-imagem.


FONTE: NOVA ESCOLA

JOGOS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL



Jogo de linhas e colunas


Características 
Tem como base um tabuleiro com linhas verticais, horizontais e diagonais, onde os jogadores devem colocar, desenhar ou mover suas peças. Os movimentos consistem basicamente na aproximação e no recuo estratégicos, com variações que incluem o ato de pular determinadas casas do tabuleiro. Nesse jogo, o avanço é diferente do que ocorre no de percurso, em que ele é determinado pela sorte, com o lançamento de dados. Aqui, é preciso desenvolver estratégias desde a primeira jogada para estabelecer uma dinâmica que leve à vitória.

Origem 
Ao longo do tempo, foram surgindo, simultaneamente, jogos de linhas e colunas em diversas sociedades. O da velha, por exemplo, tem origem no Egito, aproximadamente no século 14 a.C.

Por que propor 
Para as crianças formularem as estratégias e anteciparem as dos colegas considerando a distribuição espacial.

Como enriquecer o brincar 
■ Discuta com a turma, depois da partida, as melhores maneiras de movimentar as peças. É interessante também simular uma partida inacabada e questionar o grupo sobre quantas possibilidades existem para a última jogada que levará um dos oponentes a vencer.
■ Apresente outros jogos da mesma natureza e estimule os pequenos a identificar diferenças entre eles e usar estratégias já aprendidas.

O erro mais comum 
■ Ensinar truques. Dar informações além das regras tira das crianças a chance de testar movimentos.

FONTE: NOVA ESCOLA





JOGO DA MEMÓRIA

As crianças desenvolvem estratégias de memorização neste divertido jogo de cartas. Em jogos de memória, os pequenos estabelecem relações entre imagens e posição no tabuleiro. Apresentamos aqui três tipos de baralhos (pegada de animais, formas geométricas ou contos de fada) e o desafio é organizar as cartas para, depois, conseguir localizar cada uma delas.


FONTE: NOVA ESCOLA


Jogo de percurso


Características 
Também chamado de jogo de trilha, tem como objetivo chegar ao fim de um caminho, dividido em casas, de acordo com o que for tirado no dado.

Origem 
O precursor das diversas variações é um jogo italiano do século 16 chamado Jogo da Glória, ou Real Jogo do Ganso - considerado um animal sagrado na época. O trajeto a ser percorrido simbolizava as diversas etapas da vida.

Por que propor 
Para os pequenos relacionarem as casas do percurso de acordo com a quantidade que sai no dado.

Como enriquecer o brincar ■ Ajude a garotada a localizar o ponto de início e de término do tabuleiro.
■ Questione as crianças sobre a observação do jogo. Por exemplo: "Meu peão estava na casa 10 e tirei 5 no dado. Em que casa fui parar?"

Os erros mais comuns ■ Oferecer a modalidade só aos menores. O fato de o jogo de percurso não depender de estratégias, mas da sorte, não o torna menos enriquecedor.
■ Fazer as crianças atuarem como peões num tabuleiro desenhado no chão. É equivocado o conceito de que os pequenos aprendem só quando passam por uma experiência real.



Ilustração Rogério Fernandes sobre fotografia de Omar Paixão /  Assistente Márcia Schiesari / Produção Mario Mantovanni / Assistente Gabriel Fernandes / Cabelo e Maquiagem Renato Rodriguez



FONTE: NOVA ESCOLA

SONDAGEM DAS HIPÓTESES DE ESCRITA




ORIENTAÇÕES PARA A SONDAGEM DAS HIPÓTESES DE ESCRITA


A sondagem das hipóteses de escrita é um dos recursos de que o professor dispõe para conhecer as ideias que os alunos ainda não alfabetizados já construíram sobre o sistema de escrita, e então planejar as atividades didáticas. É também um momento no qual os alunos têm a oportunidade de refletir sobre aquilo que escrevem. As produções dos alunos (amostras de escrita) são organizadas em um portfólio e o resultado do desempenho é registrado no mapa da classe.
Vale ressaltar que o registro da análise da escrita deve ocorrer tão logo o professor tenha acesso aos conhecimentos dos alunos e o mapa de classe deve ser atualizado periodicamente. Se o aluno tem um avanço significativo na sua hipótese de escrita no meio do bimestre, o mapa deve ser alterado, porque deve expressar o desempenho real da classe. A sondagem inicial deve ser realizada nas primeiras semanas de aula, assim como as atividades – para que os alunos (principalmente os que ainda têm hipótese de escrita pré-silábica) possam avançar na aquisição do sistema de escrita.
As sondagens devem ser feitas no início das aulas (em fevereiro), no início de abril, no final de junho, no final de setembro e no final de novembro.
Primeiro faça a sondagem com todos os alunos para identificar os que ainda não escrevem alfabeticamente. Com estes, repita posteriormente a avaliação, com um aluno de cada vez, acompanhando o que ele escreve, pedindo que leia o que escreveu e anotando os detalhes de como realiza a leitura. Deixe o restante da turma envolvido com outras atividades que não solicitem tanto sua presença (a escrita de uma cantiga, a produção de um desenho etc.). Se necessário, peça ajuda ao diretor, ao coordenador ou a outra pessoa que possa lhe dar esse suporte.
Procedimentos:
1. Entregue aos alunos uma folha de papel sem pauta e um lápis.
2. Oriente as crianças para que escrevam uma palavra embaixo da outra, uma lista.
3. Exemplifique na lousa com palavras que não pertençam à lista a ser ditada.
4. As crianças não devem usar borracha, já que todo registro será útil para a avaliação; contudo, se o aluno mudar de ideia quanto à sua escrita, poderá escrever novamente a palavra.
5. Dite normalmente as palavras, na seguinte ordem: polissílaba, trissílaba, dissílaba e monossílaba, e, em seguida, a frase, sem silabar. Lembre-se de que as listas devem ser do mesmo campo semântico (brinquedos, frutas, animais, brincadeiras, merenda escolar etc.).
6. Observe a reação dos alunos enquanto escrevem. Anote o que eles falarem em voz alta sobre a escrita, sobretudo o que eles pronunciarem de forma espontânea (não obrigue ninguém a falar nada).
7. Quando terminarem, peça para que leiam aquilo que escreveram. Anote em uma folha à parte como eles fazem essa leitura, se apontam com o dedinho cada uma das letras ou não, se associam aquilo que falam à escrita etc.
8. Faça um registro da relação entre a leitura e a escrita. Por exemplo, o aluno escreveu K B O e associou cada uma das sílabas dessa palavra a uma das letras que escreveu. Registre:

K B O
Pre sun to

9. Pode acontecer que, para PRESUNTO, outro aluno registre BNTAGYTIOAMU (ou seja, utilize muitas e variadas letras, sem que seu critério de escolha dessas letras tenha alguma relação com a palavra falada). Nesse caso, se ele ler sem se deter em cada uma das letras, anote o sentido que ele usou nessa leitura.
Por exemplo:
BNTAGYTIOAMU
______________

Essas produções serão utilizadas como registros do processo de aprendizagem, analisadas e os resultados serão anotados no mapa da classe. Caso haja dificuldades em diagnosticar alguma escrita, é interessante analisar em conjunto (professor e PC e, inclusive, na HTPC), como situação de formação para os professores. Se não chegarem a uma conclusão satisfatória, o PC pode levar a questão para o encontro de formação do Ler e Escrever e ampliar a discussão. De qualquer modo, o importante é que haja atenção para as produções do aluno, se busque saber o que ele sabe e que intervenções são necessárias para que avance.
Essa avaliação capta um momento do processo e, eventualmente uma escrita não terá um diagnóstico conclusivo, mas certamente a análise constante das escritas que o aluno vai produzindo permitirá que o professor se oriente sobre a melhor forma 
de subsidiá-lo para que avance.

 

Sugestões de Brincadeiras


JOGOS MOTORES
1 - Lobos e Carneirinhos:
Formação: Traçar no chão duas linhas afastadas cerca de 20 metros uma da outra. As crianças são divididas em dois grupos: lobos e Carneirinhos. Cada grupo se coloca atrás de uma linha. O grupo dos lobos fica de costas para o grupo dos Carneirinhos.
Desenvolvimento: Ao sinal do professor, os Carneirinhos saem a caminhar, o mais silenciosamente possível, em direção aos lobos. Quando estiverem bem próximo deles o professor diz: "Cuidado com os lobos"! Estes, então, voltam-se rapidamente e partem em perseguição aos Carneirinhos. Os Carneirinhos apanhados antes de alcançar a linha original ( de onde vieram) passam a ser lobos. Na repetição da brincadeira invertem-se os papéis.
Sugestão: Antes de proporcionar essa brincadeira, é interessante que se explore o que se sabe e se discuta sobre esses animais: Como são? Quem já viu um carneirinho? Quem já viu um lobo? Onde? Quando? Se viu, o que achou do animal? Vamos imitar um lobo? Vamos imitar um carneirinho?
O professor deve explorar o tema de acordo com o interesse das crianças.

2 – Onça Dorminhoca:
Formação: Formar com os alunos uma roda grande. Cada criança fica dentro de um pequeno círculo desenhado sob os pés, exceto uma que ficará no centro da roda, deitada de olhos fechados. Ela é a Onça dorminhoca.
Desenvolvimento: Todos os jogadores andam a vontade, saindo de seus lugares, exceto a onça dorminhoca que continua dormindo. Eles deverão desafiar a onça gritando-lhe: "Onça dorminhoca"! Inesperadamente, a onça acorda e corre para pegar um dos lugares assinalados no chão. Todas as outras crianças procuram fazer o mesmo. Quem ficar sem lugar será a nova Onça dorminhoca.
Sugestão: O professor poderá proporcionar um estudo sobre a onça, de acordo com o interesse das crianças: Quem já viu uma onça?
Aonde? Quando?
Como ela é? Como vive? O que come?
Quem quer imitá-la?
Confeccionar uma máscara de cartolina ou papelão para aquele que fará o papel da onça.
Partindo deste estudo, a criança, quando for desenvolver a atividade, criará um personagem seu relativo à brincadeira.

3 – Corrida do Elefante:
Formação: As crianças andam à vontade pelo pátio. Uma delas separada utiliza um braço segurando com a mão a ponta do nariz e o outro braço passando pelo espaço vazio formado pelo braço. ( Imitando uma tromba de elefante).
Desenvolvimento: Ao sinal, o pegador sai a pegar os demais usando somente o braço que está livre ( O outro continua segurando o nariz). Quem for tocado transforma-se também em elefante, logo, em pegador, adotando a mesma posição. Será vencedor o último a ser preso.
Sugestão: As crianças, durante a brincadeira podem caminhar como um elefante. 

Organizar a Rotina na Educação infantil


Antes de receber a turma de alfabetização, o professor deve planejar que atividades vão proporcionar o contato sistemático e significativo com práticas de leitura e de escrita

Aos 5 ou 6 anos de idade, as crianças percebem mais claramente que existem outras formas de representar o mundo sem ser por meio de desenhos cheios de traços e cor. Descobrem, enfim, a presença e a importância da escrita, que permite a todos comunicar ideias e opiniões por meio, por exemplo, de cartas, bilhetes, notícias e poemas. Mas, para que cada um dos pequenos dê esse grande salto no aprendizado, é preciso que a atuação do professor no Ensino Fundamental de nove anos esteja ajustada a esse propósito. 
O passo inicial é definir com antecedência as atividades que vão fazer do ano letivo um encadeamento de descobertas, cada uma delas mais desafiante que a outra. "O educador precisa ter uma visão geral do trabalho para prever em que ritmo as propostas de leitura e escrita vão se aprofundar ao longo do período", explica a professora argentina Mirta Torres, especialista em didática da leitura e da escrita. 

Segundo Mirta, nesse planejamento é importante considerar que cada criança já está em processo de alfabetização. "Antes de irem para a escola, os pequenos tiveram contato com práticas de leitura e de escrita, com maior ou menor grau de espontaneidade, ao escutar os pais lerem histórias, ao folhearem livros ou ao verem adultos e outras crianças escreverem", pontua. O que muda é que na escola esse processo passa a ser intencional e sistemático, ganhando sentido e contando com a participação ativa de cada estudante.
Para chegar ao detalhamento da rotina semanal de uma classe de 1º ano, o educador precisa ter clareza de que itens devem ser combinados e com que regularidade devem ser praticados para permitir às crianças entender em que situações se lê e se escreve, para que se lê e se escreve e quem lê e escreve. "E não é necessário ter sempre novidades programadas. A continuidade dá segurança aos alunos e, associada à diversidade de assuntos, amplia o repertório deles", explica Debora Samori, pedagoga e formadora de professores do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac). Um planejamento acertado contempla três tipos de atividade. 
1. Atividades permanentes 
São essenciais para o processo de alfabetização. Por isso, devem ser praticadas diariamente ou com periodicidade definida e em horário destinado exclusivamente a elas. Incluem: 

1. A leitura pelo professor, feita diariamente, em voz alta, caprichando na entonação para aumentar o interesse e tomando cuidado para variar os gêneros durante o ano: contos, cartas, notícias, poemas etc. 

2. A leitura pelos alunos, feita em dias alternados com atividades de escrita, sempre tendo como objeto textos que eles conheçam de cor, como cantigas, parlendas, trava-línguas, textos informativos etc. 

3. A escrita pelas crianças, feita em dias alternados com atividades de leitura, tendo como objeto a produção de listas de nomes de colegas, de frutas, de brinquedos etc., que podem ser escritas pelos estudantes com lápis e papel ou com letras móveis. 

4. A produção de texto oral com destino escrito, feita em dias alternados com atividades de leitura, quando os alunos criam oralmente um texto e o ditam para o professor, trabalhando o comportamento escritor. 
2. Sequências de atividades 
São organizadas para atingir diversos objetivos didáticos relacionados ao ensino e à aprendizagem da leitura e da escrita. Necessariamente apresentam um nível progressivo de desafios. A duração varia de acordo com o conteúdo eleito. Pode levar dois meses ou chegar a quatro, sendo praticada duas ou três vezes por semana. Visam levar as crianças a construir comportamentos leitores associados a propósitos como ler para aprender, ler para comparar diferentes versões de uma mesma obra e ler para conhecer diversas obras de um mesmo gênero. Em um bimestre, pode ter como objetivo trabalhar a leitura de contos de autores variados. Em outro, pode eleger a leitura de seções de jornal para que a turma se habitue a outro tipo de texto. 
3. Projetos didáticos 
São formas de organização dos conteúdos escolares que contribuem para a aprendizagem da leitura e da escrita ao articular objetivos didáticos e objetivos comunicativos. A sequência de ações de um projeto culmina na elaboração de um produto final (um livro de receitas saudáveis para as merendeiras da escola, uma gravação em CD ou fita cassete com a leitura de poesias para alunos de Educação de Jovens e Adultos, um jornal de bairro a ser distribuído para a comunidade etc.). Pode durar todo um semestre e ter ou não conexão com o projeto didático proposto para o segundo semestre. No primeiro, por exemplo, os alunos ouvem a leitura de poesias e decidem quais farão parte de um livro escrito pelo professor (que atua como escriba) e ilustrado por eles. A destinação da obra deve ficar clara. Pode ser o acervo de livros da professora, a biblioteca da escola, a família das crianças ou colegas de outra turma. No segundo semestre, uma proposta poderia ser a leitura pelos alunos de poesias que sabem de memória para depois serem declamadas em público em um sarau organizado por eles, reunindo os pais, os estudantes e a comunidade.
Avaliar sempre  

Com base nas atividades essenciais e a frequência com que devem ser realizadas, o professor pode fazer uma programação detalhada do que vai trabalhar durante o ano (veja um exemplo no quadro abaixo). Após essa distribuição, é possível fazer agendas de 15 ou até 30 dias de aulas, dia após dia, de segunda a sexta-feira. Essa é uma etapa de grande importância no planejamento. Nela, os projetos didáticos e as sequências de atividades também são elaborados em detalhes, definindo-se justificativas, tempos de duração, materiais necessários, aprendizagens desejáveis e desenvolvimento passo a passo. 

Colocar tudo no papel faz pensar na forma de realização das atividades, além de antecipar a necessidade de separação ou de compra de materiais: que livros devo ter à mão para ler aos alunos? Quais voltarei a ler ao longo do ano? Quais devo ter em maior quantidade para permitir que todos acompanhem a leitura? Como escreveremos a lista de nomes dos alunos? Como eles vão se apresentar à turma? 

Outro cuidado importante é, logo nas primeiras atividades, identificar que habilidades, conhecimentos e dificuldades cada aluno traz de suas experiências de vida, seja em casa, seja na escola. "Esse é o momento de observar, tomar nota e refletir sobre a atuação de cada um em tarefas coletivas, em atividades realizadas em duplas ou trios e em momentos de trabalhos individuais, o que permitirá acompanhar a evolução dela no ano", orienta a pedagoga Debora Samori. 

A classe pode ter crianças em diferentes níveis de conhecimento em relação à escrita. O professor não deve encarar isso como um problema. Cada aluno é importante e traz características que devem ser identificadas e aproveitadas. A orientação é ajustar o foco, pensar nas possibilidades de interação e troca e seguir em frente com o trabalho. 

Há uma infinidade de descobertas a serem feitas por seus futuros leitores e escritores, e eles vão precisar de muitos desafios para dizer o que pensam e compreender o que leem.

RETIRADO DO SITE: NOVAESCOLA

Proposta

Primeiro semestre

Segundo semestre
Projetos

- Livro de reescrita de contos de fadas ditado para o professor. 
- Livro de brincadeiras preferidas do grupo ditado para o professor

- Livro de reescrita de histórias do mesmo autor ou do mesmo personagem já trabalhados na sequência didática de leitura do primeiro semestre. 
- Produção de uma agenda telefônica do grupo.
Atividades permanentes

- Escrita e leitura diárias do próprio nome e dos colegas. 
- Escrita e leitura de listas de palavras de um mesmo campo semântico. 
- Leitura diária de textos literários pelo professor. 
- Roda de leitura e empréstimo de livros.

- Leitura de nomes próprios para a análise da ordem alfabética. 
- Escrita e leitura de títulos de histórias conhecidas. 
- Leitura pelo professor de textos informativos e literários. 
- Roda de leitura e empréstimo de livros. 
- Indicação literária dos livros apreciados pelo grupo.
Sequências didáticas

- Escrita e leitura de parlendas e cantigas (ordenação, ajuste do falado ao escrito, análise e discussão com base na localização de palavras no texto). 
- Leitura de várias versões do mesmo livro ou de várias obras do mesmo autor ou ainda de livros diferentes que apresentem o mesmo personagem principal (lobo, bruxa, princesa etc.).

- Escrita e leitura de adivinhas e charadas. 
- Ler para estudar características de animais, regiões, culturas, costumes etc.
Fonte Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Visita ao Museu da Caixa Cultural

NO DIA 19 DE ABRIL AS CRIANÇAS DO PRÉ TIVERAM A OPORTUNIDADE DE VISITAR O MUSEU DA CAIXA CULTURAL E DE CONHECER AS OBRAS DE ADRIANA TABALIPA.













sábado, 7 de abril de 2012


Problemas no Desenvolvimento da Linguagem tem diagnóstico tardio
Por portal muito saudavel.com | Redação ONDIET portal muitosaudavel.com.br – 16/02/2012 15:18:00

Um estudo, feito na Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (FOB-USP), aponta que grande parte dos pediatras não realiza encaminhamento, no período adequado, nos casos de crianças que apresentam alterações no desenvolvimento da linguagem.
O trabalho, publicado na Revista Cefac– Atualização Científica em Fonoaudiologia e Educação, investigou conhecimentos e atitudes práticas de pediatras em relação à comunicação oral de crianças. De acordo com Luciana Paula Maximino, uma das autoras do trabalho, a ideia surgiu a partir da experiência na prática clínica.
“Comecei a me deparar com muitos relatos de pais sobre o problema dos filhos em relação ao desenvolvimento da linguagem. A maior preocupação é que isso ocorria tardiamente, depois dos três anos de idade das crianças, o que torna a terapia mais longa e custosa”, disse Luciana, professora do Departamento de Fonoaudiologia.
Foram entrevistados 79 pediatras de São Paulo e Minas Gerais que responderam a um questionário com informações específicas sobre conhecimento das etapas do desenvolvimento da comunicação infantil, conduta diante de queixas de alterações da comunicação, encaminhamentos profissionais e método utilizado como avaliação.
O estudo apontou que 93,67% dos entrevistados mostraram “preocupação” com a idade na qual a criança deve falar corretamente, nas consultas de rotinas, mas, no entanto, relataram que usualmente são os pais que questionam sobre o desenvolvimento da comunicação oral.
A procura pelo médico se dá por iniciativa dos próprios pais ou por indicação da escola.
“Atraso na aquisição da linguagem e distúrbios fonológicos – como troca de fonemas que impossibilitem a comunicação – são os problemas mais comuns e mais simples”, explicou a fonoaudióloga.
Quando a criança apresenta distúrbios mais sérios, dificuldade de interação ou patologia mais grave, os casos são detectados mais rapidamente. Mas, segundo a pesquisadora, os exemplos tidos como simples não podem ser negligenciados.
“Até os três anos, a criança tende a falar 50% de todos os sons da língua portuguesa. É possível entender metade de tudo o que ela fala. Mas esse diagnóstico deveria ser feito antes. O período de um ano, para a criança, em termos de desenvolvimento da fala, é muito tempo”, alertou Luciana.
Segundo a fonoaudióloga, por volta de um ano ou um ano e meio, se a criança não começar a produzir nenhum tipo de palavra ou som, os pais podem começar a suspeitar. Mas nem todos os sintomas são sinais, como a gagueira, por exemplo.
“A gagueira não se constitui um problema em si. Crianças que gaguejam é bastante comum nessa fase. Existe um período que é bastante normal”, disse.
Os pediatras, segundo o estudo, tendem a encaminhar pacientes para outra avaliação médica especializada, como otorrinolaringologista (45,56%) e neurologista (30,38%), mas apenas 15,19% dos entrevistados relataram encaminhar o paciente diretamente para o fonoaudiólogo.
Quanto aos procedimentos que utilizam, durante a consulta de rotina, para avaliar o desempenho da comunicação da criança, os pediatras relataram que esses procedimentos dependem da “queixa da família” (37,97%).
O estudo aponta ainda que os pediatras que trabalham ou trabalharam com um fonoaudiólogo, em sua maioria (64%), demonstram maior conhecimento da área, ao passo que os que não trabalham não têm conhecimento abordado.
“O médico pediatra que trabalha com o fonoaudiólogo acaba tendo um desempenho diferente. E nos questionários víamos muito essa diferença em relação àqueles que não tinham esse contato”, disse Luciana.
O artigo foi escrito em conjunto com Ana Carulina Pereira Spinardi, Marina Viotti Ferreira, Dionísia Aparecida Cusin Lamônica, Mariza Ribeiro Feniman e Simone Aparecida Lopes-Herrera, da FOB-USP, e por Danielle Tavares Oliveira, do Programa de Bases Gerais da Cirurgia da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista.
Uma das possíveis explicações para a falta de conhecimento dos pediatras em relação ao trabalho dos fonoaudiólogos, segundo a professora do Departamento de Fonoaudiologia da USP em Bauru, esbarra na formação.
“Eles apontam que não tiveram nada específico durante a formação que abordasse o conhecimento da linguagem infantil”, disse.
Outro ponto seria a falta de informações disponíveis sobre o trabalho dos fonoaudiólogos. “Pudemos perceber pelos questionários respondidos que, mesmo entre os pediatras mais experientes, é comum focar na doença e não se preocupar com questões básicas do desenvolvimento da criança, como na fala, que, a longo prazo, podem ser tão prejudiciais quanto qualquer outro problema de saúde”, afirmou.
Luciana conta que muitos dos pediatras entrevistados solicitaram que se divulguem mais dados sobre a atuação dos fonoaudiólogos para que possam agir em conjunto. A ideia é dar um retorno a partir desse diagnóstico.
“Por isso, estamos elaborando um site que contenha informações sobre o desenvolvimento da linguagem infantil e que sirva não apenas para o pediatra, mas também para a orientação de pais e professores”, contou.
Luciana destaca a necessidade de projetos multimídia, de acesso mais amplo, que possibilitem maior integração entre pediatras e fonoaudiólogos. Ela cita um projeto orientado por ela e recém-concluído, intitulado Teleducação Interativa em Fonoaudiologia, de autoria da Ana Carulina.
“Ana Carulina criou um software para orientar fonoaudiólogos, a distância, sobre como fazer terapias para o desenvolvimento da comunicação em crianças. O objetivo é atingir um público maior de profissionais e em outras regiões do Brasil”, disse.

Dicas de Português: Acentuação no novo Acordo

Por Marcelo Paiva | – 08/02/2012 16:21:00
A coluna Dicas de Português buscará explicar, de forma direta e simples, os principais tópicos de nosso idioma. Abordaremos vocabulário, sinais, pontuação, regência, concordância e tantos outros conteúdos importantes para o uso adequado da língua portuguesa.
A alteração na acentuação de ditongos e hiatos promovida pelo novo Acordo Ortográfico é o assunto da coluna de hoje. Depois da explicação, confira seu português.
Ditongos: são acentuados os ditongos tônicos abertos “oi”, “ei” ou “eu” oxítonos: herói, fiéis,céu. Os paroxítonos deixam de ser acentuados com o Acordo: heroico, ideia. É a regra que mais modificou termos em nosso idioma no Brasil. Assim, muita atenção.
Hiatos: as formas verbais paroxítonas com hiato “eem” dos verbos crerdarlerver não recebem mais acento circunflexo: creem, deem, leem, veem.
Outra alteração foi a retirada do acento nos hiatos paroxítonos formados pela repetição do “o”:voo(s), enjoo(s).
Por fim,os hiatos paroxítonos tônicos formados por “i” ou “u” deixam de receber acento após ditongo: feiura, Sauipe, taoismo. Os termos oxítonos mantêm o acento normalmente: Piauí.

Confira seu português

Indique os termos inadequados conforme o novo Acordo Ortográfico.
1. O vôo está atrasado.                             11. Ele está com enjôo.
2. A geleia estava boa.                              12. A idéia foi boa.
3. A assembléia votou a favor.                13. Foi um ato heroico do rapaz.
4. O chapéu do herói caiu.                      14. O céu está bonito hoje.
5. Os fiéis chegaram à missa.                  15. Os rapazes vêm cedo.
6. Os servidores têm condições.              16. Eles lêem todos os dias.
7. Eles crêem no rapaz.                            17. Eles vêem novela todos as noites.
8. A feiúra dela era imensa.                     18. Piauí é um lugar lindo.
9. A platéia o aplaudiu.                             19. Ele está paranóico.
10. A jiboia apareceu.                               20. Eu perdoo sua decisão.