quinta-feira, 31 de maio de 2012

De Onde Vem

Portal da Cidade do Conhecimento.

DOBRADURA DE PEIXE

O PEIXE VAI NADANDO, VAI NADANDO SEM PARAR
EM BUSCA DE UM MAR BEM GRANDE PARA PODER MORAR.
VAMOS COLAR DOBRADURAS DE PEIXES.
MEU NOME: _________________________________________________________

ATIVIDADES COM CRIANÇAS

Brincando com o barbante

Grupo: alunos de pré-escola à 4a série.
Objetivos: a dinâmica é uma ótima oportunidade para você observar melhor o comportamento da turma.
Tempo: 1 aula
Local: A brincadeira pode acontecer na classe ou no pátio, dependendo do tamanho da turma.
Material: bastam um rolo de barbante e uma tesoura sem ponta para começar a brincadeira. Desenvolvimento: Forme com os alunos uma grande roda e, em seguida, cada criança mede três palmos do cordão, corta para si e passa o rolo adiante. Sugira que cada um brinque com o seu pedacinho de barbante.
Balançando o cordão no ar ou formando uma bolinha com ele, por exemplo, as crianças podem perceber sua textura, flexibilidade e versatilidade. Depois, toda a turma, incluindo o professor, cria no chão um desenho com o seu pedaço de barbante.
Prontas as obras, o grupo analisa figura por figura. Comentários e interpretações são muito bem-vindos.
Após percorrer toda a exposição, cada um desfaz o seu desenho e amarra, ponta com ponta, seu barbante ao dos vizinhos.
Abaixados ao redor desse grande círculo feito de cordão, as crianças devem criar uma única figura.
Proponha que refaçam juntos, alguns dos desenhos feitos individualmente. No final, em círculo, a turma conversa sobre o que cada um sentiu no decorrer da brincadeira.
Enquanto as crianças escolhem juntas qual o desenho irão fazer e colocam a idéia em prática, o professor aproveitará para observá-las. Nessa fase da brincadeira surgem muitas idéias e cada aluno quer falar mais alto que o colega.
Alguns buscam argumentos para as suas sugestões, outros ficam chateados, debocham da situação, ameaçam abandonar a roda e, às vezes, cumprem a palavra.
O professor deve ficar atento ao comportamento da turma durante esses momentos de tensão. Eles serão produtivos se você abandonar sua posição de coordenador e deixar o grupo resolver seus impasses, ainda que a solução encontrada não seja, na sua opinião, a melhor.
Conclusão: Por meio desse jogo, os alunos tomam consciência de seu potencial criativo e se familiarizam com as atividades em equipe.
É muito interessante repetir a brincadeira com a mesma classe semanas depois. É hora de comparar os processos de criação com o barbante, avaliando a evolução do grupo diante de um trabalho coletivo.
Lógicos
Jogo “O mestre mandou”
Objetivos:
Os alunos farão comparações cada vez mais rápidas quando estiverem pensando na peça que se encaixe em todas as condições dos atributos ditados pela professora.
Preparação:
Material: Uma caixa de Blocos Lógicos, composto por quarenta e oito blocos geométricos, composto de quatro tipos de “figuras”: círculo, triângulo, quadrado e retângulo; que variam em três cores: azul, vermelho e amarelo; em dois tamanhos: pequeno e grande; e em duas espessuras: fina e grossa.
Desenrolar:
Os alunos deverão encontrar a peça que obedeça à seqüência de comandos estabelecida pela professora.
A seqüência poderá ser iniciada com os atributos: círculo, azul e grosso.
Os alunos escolherão a peça correspondente. O comando seguinte é mudar para a cor vermelha. Eles selecionarão um círculo grosso e vermelho. Em seguida, devem mudar para a espessura fina. Então, um círculo vermelho e fino deverá ser selecionado.
A professora poderá continuar acrescentando comandos ou apresentar uma seqüência pronta.
Faça depois o processo inverso. Os alunos serão apresentados a uma nova seqüência de comandos, já com a última peça.
Eles deverão reverter os comandos para chegar à peça de partida.
Conclusão:
A atividade é essencial para o entendimento das operações aritméticas, principalmente a adição como inverso da subtração e a multiplicação como inverso da divisão.

Brincando com o dicionário

Objetivos:
O uso do dicionário amplia o vocabulário, melhora a interpretação da leitura e esclarece as dúvidas ortográficas.
Através desse jogo o aluno sente-se incentivado a descobrir o significado da palavra desconhecida e familiariza-se brincando com o uso do dicionário.
Preparação:
Material: Um dicionário, folhas de papel, lápis ou caneta, lousa para anotar as respostas e a pontuação dos grupos.
Desenrolar:
Divida a classe em grupos. Apenas um dicionário será utilizado por um grupo a cada rodada.
O primeiro grupo, que terá o dicionário em mãos, escolherá uma palavra do dicionário que ache desconhecida por todos, falando-a em voz alta para os demais grupos.
Se houver algum integrante de qualquer grupo que saiba a resposta correta ao ser anunciada, antes de começar a rodada, marca 4 pontos para o seu grupo.
Cada grupo escreverá numa folha um significado para a palavra, inclusive o grupo que tem o dicionário em mãos, que colocará a definição correta.
A professora recolhe as folhas e lê todas as definições, inclusive a correta. Escreve as respostas na lousa.
Cada grupo escolhe a definição que achar certa.
O grupo conta a definição correta.
A professora marca na lousa os pontos dos grupos de acordo com a seguinte regra:
2 pontos = para o grupo que deu a resposta correta.
3 pontos = para o grupo que escolheu a palavra, se ninguém tiver acertado ou 1 ponto para cada acerto por grupo.
4 pontos = para o grupo que tiver um integrante que saiba a resposta correta ao ser anunciada, antes de começar a rodada.
O jogo continua até que todos os grupos tenham escolhido a palavra no dicionário ou até que algum grupo tenha atingido um número de pontos estipulado anteriormente pela classe.
Comprimento
Medida de Comprimento – Dinâmica
Grupo: crianças a partir de cinco anos.
Objetivos: desenvolver a noção de estimativa, equivalência e medida por meio de comparações. A dinâmica desse exercício estimula o raciocínio e a percepção das crianças em relação às medidas-padrão.
Tempo: 1 aula
Local: sala de aula ou uma sala grande.
Material: Esta é uma brincadeira que basta usar o material dos próprios alunos para começar a brincar: caneta, uma borracha, um livro, ou até o próprio palmo das crianças, uma régua, uma trena ou uma fita métrica.
Desenvolvimento: Para começar a brincadeira, divida a turma em quatro grupos.
Escolha para cada um deles um objeto que deve substituir a régua como unidade de medida.
Esse objeto pode ser uma caneta, uma borracha, um livro, ou até o próprio palmo das crianças.
Em seguida, defina os objetos que cada grupo deve medir — por exemplo, a carteira, a porta, a lousa ou a altura da parede onde começa a janela.
Antes que a turma comece a realizar as medições, estimule as crianças a fazer estimativas: quantas borrachas elas acham que seriam necessárias para determinar o comprimento da mesa? E a largura?
Como seriam os resultados se, em vez desses objetos, a classe usasse um livro e um caderno para fazer as medidas? E assim por diante.
Depois, peça a eles para fazerem as medições, anotando num papel os resultados encontrados por cada membro do grupo. Enquanto isso, desenhe na lousa uma tabela a da figura.
Observando-se a tabela, fica claro como as medidas informais são imprecisas.
Peça então à turma para repetir as medidas usando uma régua, uma trena ou uma fita métrica.
Dessa vez as medidas vão diferir muito pouco de um aluno para outro e de um grupo para outro.
Utilize essas constatações para discutir com as crianças a experiência que acabaram de ter.
Conclusão: É bem provável que elas cheguem sozinhas à conclusão de como é importante se ter medidas-padrão.
Caça ao objeto:
Faz-se uma lista de objetos fáceis de serem encontrados no local onde a festa será realizada.
Reúne-se os participantes para avisá-los do tempo disponível e o nome do objeto que devem procurar. Ao sinal de um apito todos correm para procurá-lo. Ao sinal de outro apito devem retornar pois é o aviso de que o tempo terminou ou o objeto já foi achado. O primeiro que retornar com o objeto pedido é o vencedor. Se o objeto não for encontrado , pede-se o seguinte da lista.
Corrida do milho: Traçam-se duas linhas paralelas e distantes. Atrás de uma das linhas, coloca-se uma bacia com grãos de milho. Atrás da outra linha, os participantes são reunidos aos pares – um deles segura uma colher e o outro um copo descartável.
Dado o sinal, os participantes com a colher correm até a bacia. Enchem a colher com milho e voltam para a linha de largada. Lá chegando, colocam o milho no copo que seu companheiro segura. Vence a dupla que primeiro encher o copinho com milho.
Corrida do ovo na colher: Marca-se um local de partida e outro de chegada. Cada corredor deve segurar com uma das mãos (ou a boca) uma colher com um ovo cozido em cima.
Vence quem chegar primeiro ao local de chegada, sem derrubar o ovo. Se quiser variar, substitua o ovo cozido por batata ou limão.
Corrida do Saci ou Corrida dos sapatos:
Traçam-se duas linhas paralelas e distantes. Na primeira linha, os corredores tiram os sapatos, que são levados para trás da outra linha, onde são misturados.
Dado o sinal, eles devem sair pulando com o pé esquerdo até a outra linha. Depois de calçar seus sapatos, devem retornar, pulando com o pé direito. Vence quem chegar primeiro ao local de chegada, estando calçado de modo correto.
Corrida do saco: Marca-se um local de partida e outro de chegada. Cada corredor deve colocar as pernas dentro de um saco grande de pano e segurá-lo com ambas as mãos na altura da cintura. Dado o sinal, saem pulando com os dois pés juntos. Vence quem chegar primeiro ao local de chegada.
Nota: Para substituir o saco de pano pelo de plástico (grosso) de lixo, que é mais escorregadio, é preciso testar o local da corrida com antecedência.
Corrida dos pés amarrados:
Marca-se um local de partida e outro de chegada. Os participantes sno reunidos em duplas. Com uma fita, o tornozelo direito de um é amarrado ao tornozelo esquerdo de seu par.
Dado o sinal, as duplas participantes devem correr até a chegada. Marca-se um local de partida e outro de chegada. Vence a dupla que chegar primeiro.
Dança da laranja: Formam-se alguns casais para a dança.
Uma laranja é colocada entre as testas de cada par. Os casais devem dançar, sem tocar na laranja com as mãos. Se a laranja cair no chão, o casal é desclassificado. A música prossegue até que fique só um casal.
Dança das cadeiras: Forma-se um círculo com tantas cadeiras quantos forem os participantes menos uma. Os assentos ficam voltados para fora. Coloca-se música e todos dançam em volta das cadeiras. Quando a música parar, cada um deve sentar numa cadeira. Um participante vai sobrar e sair da brincadeira. Tira-se uma cadeira e a dança recomeça.
Vence quem conseguir sentar-se na última cadeira.

Vai e volta!

Faça seu próprio bumerangue
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O bumerangue é aquele objeto meio curvo que, quando é arremessado, volta para a mão da pessoa que o jogou. Ele é sempre associado aos aborígenes (os habitantes nativos da Austrália), porque era muito usado por esse povo, que jogava os bumerangues nas árvores altas para colher frutos e também em animais grandes para matá-los. Para os aborígenes, o bumerangue servia como arma.
Mas essa arma, que também pode se transformar em um brinquedo, não surgiu na Austrália. O bumerangue é o primeiro artefato voador construído pelo homem. O bumerangue mais antigo já encontrado foi feito há 23 mil anos na Polônia. Também usaram bumerangues os indígenas brasileiros, os incas do Peru e os nativos norte-americanos.
Hoje em dia, arremessar bumerangues se tornou um esporte e existem até competições internacionais. A cada dia surgem bumerangues de novos materiais e formatos, tudo para fazer com que eles voem mais longe e com mais velocidade.
É muito fácil ter seu próprio bumerangue. Você só precisa de um pedaço de papel cartão ou qualquer outro papel duro. Daí, é só cortar seguindo o modelo abaixo (se você quiser, imprima o molde, cole-o sobre o papel cartão e corte em volta do desenho). O jeito certo de atirar o bumerangue é segurar pela ponta do lado mais comprido e jogá-lo um pouco inclinado.
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Corrida de barquinhos

Aproveite cascas de nozes para criar barcos e… Boa diversão!
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Você vai precisar de…
* Cascas de nozes
* Papel colorido * Palitos de dente * Massa de modelar * Cola branca
Como fazer
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1 Desenhe um retângulo com as laterais arrendondadas e depois passe o palito no papel como na foto.
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2 Faça uma bolinha de massinha, grude na ponta e cole na noz.
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3 Cole dois palitos na noz como aparece na foto.
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4 Coloque água em um recipiente e chame a turma para uma competição


ATIVIDADES COM CRIANÇAS DE 2 a 3 ANOS

As crianças de 2 anos são muito alegres e quando possuem um lápis e um papel se divertem bastante.Nesta idade, porém os lápis devem ser estreitos.
Em torno de 3 anos as crianças podem também apontar os lápis. Mas tome cuidado na hora de comprar os lápis e giz, de forma que não contenham elementos danosos para a saude. As crianças gostam de desenhar e pintar, como tambem mostrar suas criações para pais e conhecidos.
As tintas de dedo são as preferidos das maiorezinhas. Com as mãos sobre o papel estao prontas para pintar com muita alegria. Papéis mais grossos são os indicados, como também maiores.
Gostam tambem de construir suas próprias casinhas. Feitas de caixa de papelão com portas e janelas de abrir e fechar. Os móveis também podem ser construídos com caixinhas. Elas mesmas podem pintá-las.
As crianças podem fazer colares de diversos materiais. Como modelar formas para pintá-las depois.
No segundo ano de vida podem também começar a cantar. Cantem juntos! Elas aprendem rapidamente.
De às crianças instrumentos musicais simples e fáceis de fazer manualmente. Esses podem ser uma tampa de panela, uma colher que proporciona ritmos como também os instrumentos ritmicos industrializados: xilofone, tambor, piano elétrico. Desenvolvimento da fala
Com brinquedos simples o desenvolvimento das crianças pode ser estimulado. Pode-se sempre perguntar: “Onde está…?” com essa indagação feitas sobre diversos materiais e móveis existentes na sala, ou em um livro, você ajuda a elas a aprender o nome dos objetos de entorno e a conhecer o mundo à sua volta.
Sua
Ainda que a criança não compreenda o sentido da palavra ela apreende o sentido da língua, coisas e relações observando e vivenciando.
Quando a criança observar uma máquina de lavar roupas, por ex., você pode esclarecê-la como você faz para lavar roupa. Ponha o sabão em pó, mostre que fecha a tampa, que liga a máquina, que depois a máquina enche de água, que ela bate a roupa, enche-se de espuma, etc.
Quando a máquina parar de funcionar, mostre à ela que a roupa está úmida e limpinha, que você agora irá dependurá-la para secar.
Wenn Ihr Kind Sie beim Füllen der Waschmaschine beobachtet, können Sie ihm erklären, dass Sie jetzt Waschpulver dazugeben und dann fließt das Wasser aus dem Schlauch in die Maschine, die Trommel dreht sich, dann bildet sich Schaum und die Wäsche wird sauber. .(weißt du) Como outra brincadeira , você pode apontar perguntar-lhe:- Aonde está seu nariz?
… Sua orelha… sua cabeça… seu braço… sua boca? E assim ela vai aprender brincando.
Nessa idade um bom brinquedo para a criança é um livro de capa e folhas duras. Ali elas podem folhear, sentir e você pode esclarece-las sobre cada figurinha que esteja ali.
Para que a linguagem se desenvolva converse com ela e deixe que ela tenha contato com outras crianças. Logo verá como falará mais e cada dia mais corretamente. Conte historinhas para elas. Gostarão de ouvir e pedirão que repita-as. Você verá que um dia elas já terã até mesmo decorado a estorinha e quando você a contar ela a irá complementar. Um bichinho de pelúcia, pano, uma bola colorida ou briquedos de plático de montar. Mostre como devem fazer e elas o farão.

ATIVIDADES CRIATIVAS COM CRIANÇAS PEQUENINAS até 4 anos

É muito importante, na primeira vez que que as crianças procurem trabalhar sozinhas, no entanto, sem que sejam forçadas a isso. Você, naturalmente precisa estar de olho nelas, pois gostam de por coisas na boca. Especialmente quando trabalharem com balões, algodão, jornais e peças pequeninas. Não espere uma super-produção ou que os trabalhos sejam perfeitos e com bom acabamento.
Ao praticarem atividades criativas, cada vez mais exercitando a coordenação motora, você verá que elas irão aprimorando suas técnicas e resultado final do que criarem.
A repetição de atividades é também muito importante para as crianças. O que para um adulto pode parecer repetitivo, para as crianças é sempre uma aventura e encontram novidades para experenciar.
Experimente, depois de duas semanas que apresentou determinada atividade, colocar à disposição das crianças o mesmo tipo de material que já aplicou anteriormente e verá quanto progresso elas demonstrarão realizar.
Uma idéia para crianças que engatinham
Se você sabe tricotar, faça uma luva, se não adquira uma e pregue nas extremidades de cada dedo um pequeno sininho! Você poderá também desenhar uma carinha nos dedos e se quiser mais costure lã que será o cabelinho das carinhas. Elas adorarão!
Crianças exercitando-se na sala
Preste atenção com as brincadeiras das crianças, é sempre bom ter um colchão de ginástica ou uma colcha almofadada para que as crianças possam brincar e exercitarem-se ali.
Bacia ou piscina de plástico
Para cada grupo de crianças duas piscininhas de plástico seria o ideal. Você poderá enchê-la com balões de soprar (meio murchos para não estourarem), jornais (as crianças adoram rasgá-los), algodão (de boa qualidade- para sentarem-se em cima e sentirem a textura macia). Papéis manteiga fazem um barulho agradável de se ouvir, quando se é amassado. Observando-as sempre para que não engulam objetos indesejáveis.
No outono é possível encontrar materiais como: castanhas, folhas, que também podem estar nessa pequena piscina, para que as crianças entrem dentro e desenvolvam seus sentidos.
Quando o tempo estiver quente, pode-se colocar essa piscina fora e enchê-la de água. Ponha dentro potinhos vazios de iogurte, colheres de plátstico, baldinhos e deixe-as brincar ali. Observando-as sempre.
Música com materiais de casa.
Caixa de ovos, latas de bebida, colheres, pauzinhos ou hastes de madeira, etc. podem transformar-se em instrumentos musicais. Use a criatividade!
*Enchendo objetos
Dê para as crianças diferentes latinhas, copos de iogurte vazios, papelões, garrafas de plástico, etc. Elas poderão encher esses objetos com areia, e no verão brincar fora ou também utilizando água. Comece você mesmo demonstrando como se pode construir uma torre, uma montanha, etc com areia, logo elas estarão fazendo o mesmo.
Conhecendo as formas
Recorte nas caixas de papelão (de produtos caseiros) ou caixas de sapato diferentes formas: círculo, triangulo, retangulo, etc.
Dê para as crianças cortiça, bloquinhos de madeira para montar, pedaços de papéis grossos e peça-as para que as coloquem nos buraquinhos (de diferentes formas) das caixas.
Rolos de papel higiênico
Dê a elas alguns rolos de papel higiênico vazios ou rolos de papel de cozinha e elas poderão brincar com eles, fazendo-os rolar, apertando-os, o mais forte consegue até rasgá-os, podem também pisar em cima !
Se as crianças forem um pouco maiorzinhas já podem pintar os rolos com tinta de dedo ou ainda colar papéizinhos coloridos que podem ser rasgados em cima
Saquinhos recheados
Uma coisa que pode ser feita rapidamente é fazer saquinhos de pano recheados ou mesmo luvas laváveis recheadas.
Encha-as com algodão, arroz, ervilha seca, castanhas, ponha sininhos em cada dedo da luva, etc. As crianças dessa idade gostam de sentir o tato e escutar o som que os objetos produzem.
Painéis de textura
Numa cartolina cole uma lixa de papel, folha de alumínio, tecido, algodão, botões, cortiça, formando dois painís. Deixem as crianças sentir as diferentes texturas.
Você pode escondê-las sobre um pano e as crianças maiorezinhas poderão pelo tato adivinhar de qual painél se trata.
Cobra de pano
Costure uma cobra comprida, feita de retalhos de tecido e encha-as com algodão. As crianças irão gostar muito de apalpá-la com a mão. Voce poderá utilizar outros materiais para enche-la.
Recipiente de filme
Você poderá também encher um potinho de plastico desses de filme fotográfico com ervilhas secas, arroz, sininhos, pedrinhas. Depois, é só fechar bem e para segurança lacre-a com auxilio de fita isolante ou crepe.
Papelão
Pode-se pintar um papelão com tintas de dedo.
Uma caixa de papelão pode virar uma casinha. É só cortar as portas e janelas. Claro que essa caixa deverá ser grande.
Com papelão a criança maiorzinha poderá ensaiar recortes (com tesoura sem ponta) e poderá fazer estrelas, ovos de páscoa ( para servirem de móbiles após serem pintados), etc.
Lembre-se que quando elas trabalharem com tinta de dedo, devem usar uma roupa velha ou um avental e o chão ou mesa devem estar protegidos com jornal.
Aprendendo a guardar os brinquedos
Deixe as crianças guardar os brinquedos que utilizaram na aula. Elas podem pô-los em uma caixa de papelão vazia. Podem por: bolas de papel, algodão, bolinhas, etc. Quando tudo estiver dentro todo mundo canta uma musica e se houver tempo coloca-se tudo no chão novamente e de novo começam a guardar e depois a cantar.
Espelho de papel alumínio
Você pode colar uma folha de papel aluminio no chão para que as crianças ao engatinhar olhem para seu reflexo. Os pequeninos gostam de se mirar no espelho..
Travesseiros de balões
Com uma colcha de face dupla, dessas que se colocam um estofado dentro você pode fazer um grande travesseiro de balões. É só colacar nas colchas diversosbalões de ar (meio vazios para que não estourem) e então as crianças poderão engatinhar e rolar por cima.
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Brincadeira na areia
Quando estiverem fora, dê à crianças forminhas, regadores, água e colheres e deixe-as brincar à vontade.
Rasgar e colar
Deixe as crianças rasgarem diferentes tipos de papéis: Jornais, papéis transparentes, coloridos, dourados e depois colarem sobre uma cartolina ou papél..
Tecido e lã
Colar restos de tecidos de diferentes formas e tamanhos. Para se colar lã é necessário uma destreza maior, pois a criança precisará firmá-la com a ajuda outros dedos para que se fixe no papel.
Caixas de ovos vazias
São também boas para que as crianças as rasgem ou para ser utilizada na confecção de papel maché – que serve-se como ótimo recurso para fazer brinquedos diversos: galinhas, frutas, máscaras, etc.
As crianças também poderão brincar de colocar materiais dentro da caixinha de ovos: papéis amassados, cortiças, etc. Tome porém, cuidado para que não levem objetos pequenos na boca.
Rasgar e cortar
Catálogos velhos ou jornais podem ser um ótimo material para que as crianças brinquem de rasgar . Quando são maiores podem exercitar-se em cortar as figuras. (lembre-se com tesoura sem ponta)
Areia e cola
A areia pode ser muuito bem misturada com a cola, com isso aplicar essa mistura em latinhas e em cima enfeitar com conchinhas do mar, etc.
Navio de puxar
Com uma caixa de ovos podemos contruir um navio de puxar. Com isso as crianças podem pintá-lo com tinta de dedo . Ponha um barbante em uma extremidade e o barquinho está pronto.
Colar de macarrão
Com um cordão e vários macarrõezinhos é possivel fazer um colarzinho! As maiorezinhas treinarão sua coordenação motora e adorarão o resultado final.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Bullying - Apelidos que machucam a alma


Sabe aqueles apelidos e comentários maldosos que circulam entre os alunos?


Veja aqui como acabar com esse problema na sua escola e, assim, tirar um peso das costas da garotada.
Considerados "coisas de estudante", essas maneiras de ridicularizar os colegas podem deixar marcas dolorosas e por vezes trágicas. 


Enquanto a criançada entra em sala de aula, a professora aguarda todos se acomodarem. Nesse meio tempo, as crianças fazem, entre si, brincadeiras de mal gosto do tipo: "Ô cabeção, passa o livro"..."Fala metida"..."abre a boca, zumbi!" E a classe cai na risada.


O nome dado a essas "brincadeiras", disfarçadas por um duvidoso senso de humor, é bullying. Caracteriza-se quando crianças e adolescentes recebem apelidos que ridicularizam e denotam humilhações, ameaças, intimidação, roubo e agressão moral e física por parte dos colegas. Entre as conseqüências dessa atitude estão o isolamento e a queda do rendimento escolar. 


Em alguns casos extremos, o bullying pode afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele acabe optando por soluções trágicas, como o suicídio.
Pesquisas revelam que 60,2% dos casos de bullying acontecem em sala de aula. Mudar isso está ao nosso alcance, mas é preciso identificar a situação e saber como evitá-lo.

Um perigo para a escola

Um aluno de 18 anos, Edmar, entrou no colégio onde tinha estudado e feriu oito pessoas com disparos de um revolver calibre 38. Em seguida se matou. Obeso, ele havia passado a vida escolar sendo vítima de apelidos humilhantes e alvo de gargalhadas e sussurros pelos corredores. Outros casos semelhantes a este aconteceram recentemente, estarrecendo todo o mundo.

Exemplos como estes, de reações extremas, são um alerta para os educadores. Os meninos não quisera atingir esse ou aquele estudante. O objetivo dele era matar a escola em que viveram momentos de profunda infelicidade e onde todos foram omissos ao seu sofrimento.

Quem pratica e quem sofre

A grande maioria dos jovens vitimas de bullying sofrem em silêncio e enfrentam com medo e vergonha o desafio de ir a escola. Em vez de reagir ou procurar ajuda, se isolam, ficam deprimidos, querem abandonar os estudos, não se acham bons para integrar o grupo, apresentam baixo rendimento e evitam falar sobre o problema.

Quem mais sofre é quem fala menos. Esses passam despercebidos pelo professor. "Tinha vontade de ficar sozinha. Não queria ser notada", diz Vanessa Brandão, da 7ª série. Ela recebia apelidos humilhantes por causa dos cabelos crespos.
Mesmo quem adere à brincadeira se sente diminuído pelos comentários dos colegas. Mas para se defender, entra no jogo o que dá uma falsa impressão de não-ressentimento: "Eu ridicularizava os outros porque, se não fizesse isso o alvo seria eu", conta Leandro Souza, da 8ª serie.

Ações com a turma para melhorar o ambiente

Como o bullying ainda é tratado como um fenômeno natural, pouquíssimas escolas conhecem e combate o problema. Quando um jovem chega em uma nova escola, os alunos têm que estar orientados a ser receptivos e a interagir com quem acaba de chegar, explicando que ali não se tolera o bullying. Isso evita o isolamento e o pré-julgamento do novato, que aprende a procurar ajuda quando necessário. 


Cada professor deve buscar em sua disciplina um gancho para trabalhar o tema, observando comportamento da turma e fazendo perguntas para identificar possíveis vitimas e autores de bullying no grupo. 
Ao surgir uma situação em sala, a intervenção tem que ser imediata: interrompe-se a aula para colocar o assunto em discussão e relembrar os termos combinados. 


Se algo ocorre e o professor se omite ou até mesmo dá uma risadinha por causa da piada ou de um comentário, vai pelo caminho errado. O educador deve ser o primeiro a mostrar respeito e dar exemplo.
O bullying também pode ser praticado por meios eletrônicos. Mensagens difamatórias ou ameaçadoras circulam por e-mails, sites, blogs, pagers e celulares. É quase uma extensão do que dizem e fazem na escola, mas com a agravante de que a vítima não esta cara-a-cara com o agressor, o que aumenta a crueldade dos comentários e das ameaças. Quando a agressão esta num mundo virtual, o melhor remédio é, mais uma vez, a conversa.


De modo geral, entre os meninos é mais fácil identificar um possível autor de bullying, pois suas ações são mais agressivas, eles batem, chutam, empurram. Já no universo feminino, as manifestações entre elas podem ser fofoquinhas, olhares, exclusão. As meninas agem desta forma porque espera-se que sejam boazinhas, dóceis e sempre passivas. Para demonstrar qualquer sentimento contrário geralmente elas utilizam meios mais discretos, mas não menos prejudiciais.


Sejam meninos, meninas, crianças ou adolescentes, é preciso evitar o sofrimento dos estudantes. A escola não deve ser apenas um local de ensino formal mas, também de formação cidadã, de direito e deveres, amizade, cooperação e solidariedade. Agir contra o bullying é uma forma barata e eficiente e diminuir violência e a depressão entre estudantes e, a logo prazo, na sociedade.

Artigo de Deuza Avellar